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sábado, 14 de maio de 2011

meu caminho, passo a passo...

Estou percebendo, aqui comigo, que daqui a pouco não terei mais histórias dessas adornadas com o prefixo RE, reaprendendo, revivendo, relembrando, para contar aqui. Vejo elas se esgotando à medida que vou chegando ao fim deste longo percurso que se interpôs em meu caminho, chamado REcuperação.

A historinha da vez é minha trajetória para voltar a correr. Sempre gostei muito de correr. O suor, o esgotamento, o cansaço físico pleno produziam em mim uma espécie de catarse. E claro, depois de tudo que vivi e passei, deixei de correr. Não tinha equilíbrio nem coordenação para tanto mais.

Poliana que sou, não soube (e não sei) aceitar um "não consigo" assim, estando eu 'de posse' de minhas 'faculdades' motoras todas. O equilíbrio e a coordenação que dêem seu jeito e voltem para me acompanhar!

Pues... tudo começou em um lindo dia de sol! ;-) Bueno, um cinzento dia de chuva fica mais realista para São Paulo, cenário deste capítulo do filme de minha vida.

Bueno, verdade seja dita, já havia tentado (e conseguido) correr antes! Mas segurando em minha mãe, que corria ao meu lado e fazia as vezes de bengala. Sozinha... nunca.

Comecei a correr em uma praça próxima de minha casa. Não tinha a remota intenção de tentar correr n'uma esteira. Só de ver aquele 'bicho' se mexendo, já me desequilibrava!

Pues, comecei com caminhadas mais apressadinhas até apertar o passo o suficiente para começar a trotar. Ao final de uns 10 dias já conseguia correr bem, desde que o terreno não fosse acidentado.

Decidi então começar a tentar correr na esteira. Depois de uma semana caminhando, consegui um galopezinho. MAS, PORÉM, CONTUDO, NO ENTANTO, segurando! Soltar as mãos, NEM DE JEITO NENHUM.

Comecei então uma terapia, à moda da casa, para soltar as mãos. Primeiro, caminhando, claro. Comecei tirando as mãos quando estava a 4 KM por hora. Fui, bem aos poucos, aumentando esta velocidade e ao final de duas semanas já conseguia caminhar na esteira, sem me segurar, quase na velocidade da luz, a 6,2 KM por hora. E aí, travas mil me seguraram e passei outros 10 dias neste mesmo ritmo. Somente caminhando, sem as mãos. Todos os dias chegando aos 6,2!

Fiquei implicada comigo de não estar evoluindo NADA. Permanecendo nos 6,2, sem qualquer tentativa de estripulias 'corredoiras'. Ao que, uma manhã, me sentindo mais equilibrada que o normal, decidi dar a cara a tapa e tentar, enfim, alavancar uns passos mais largos, uma corridinha.

E consegui!!! Um galopezinho seria uma descrição mais justa. No primeiro dia foram 3 longos minutitos na extremada velocidade de 6,5KM/H! Esta última sexta-feira foi meu terceiro dia galopante. Cheguei a 7 KM/H e fiquei 7 minutos correndo. Agora que perdi o 'cabaço', tenho para mim metas de me superar, todos os dias!!!

E assim sigo meus dias com esta meta de superar o dia anterior! Em TUDO!!!!!!!!!!!!

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