Esse tom 'minúsculo' dado a temas assim, ditos divinos, sagrados em Caim, está mesmo mexendo comigo. É no mínimo curioso e provocante. A simplicidade extremada dá um tom corriqueiro a cada vírgula, cada passo do caminho 'divino'!
A certa altura, a conhecida Arca de Noé está para partir, o dilúvio por vir. E Deus (ou deus, como queira, Saramago) não aparece no 'bota-fora' da arca, assim descrito. Vejam vocês:
"Deus não veio ao bota-fora. Estava ocupado com a revisão do sistema hidráulico do planeta, verificando o estado das válvulas, apertando alguma porca mal ajustada que gotejava onde não devia (...)"
E nessas horas, o Senhor sentia-se menos como Deus e mais como um mestre dos anjos operários. Tomando para mim um dito e adaptando às letras que tenho diante dos olhos: de bombeiro e louco, TODO MUNDO tem um pouco!!!
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