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quarta-feira, 29 de junho de 2011

miranda kassin e andre frateschi em novos papéis....

O casal 'Underground' por excelência trouxe, em show, uma apresentação de repertório bem eclético, tudo em tons de Jazz e Blues.

Miranda Kassin e André Frateschi, o casal de Hits do Underground, trouxeram largo repertório para este show. Repertório tão variado quanto saboroso, passando pelo jazz clássico, jazz contemporâneo, pela cena indie paulista, por Amy Winehouse. Mas tudo isto com uma 'pegada' mais jazzy.

O casal e sua 'big band' presenteou a platéia com um show de muito suingue na releitura de clássicos.

Moral da história: nem só de Amy Winehouse se faz Miranda Kassim, nem só de Hits do Underground se faz o casal número um da cena indie paulista.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

old boy - revendo 'meus clássicos'...

Mais uma etapa saborosa da terapia mnemônica a que me propûs: filme que já vi, sei que gostei muito e ponto final. Isto é tudo que sei. Instigante.

Um homem é sequestrado "sem motivo algum", dopado e acorda trancado em um quarto com apenas uma cama, um banheiro e uma TV. Não sabe quem o pôs lá, como, quando ou porquê.

Logo depois descobre, pela TV, que sua esposa fora assassinada, e que o único suspeito era ele. Permanece assim, trancafiado, por 15 anos. Começa assim, Old Boy, um dos melhores filmes sobre vingança já feitos.

É triste perceber o quanto é difícil e restrita a distribuição fora do eixo holywoodiano, dentro dos cinemas brasileiros. É em função desta dificuldade que muita gente deixa de assistir ótimos filmes, como este.

O protagonista dá um show de interpretação, assim como os coadjuvantes. As cenas de ação são muito bem trabalhadas sem os 'malabarismos' hollywoodianos e com ótimas 'coreografias' nas lutas. Um filme de ação e suspense perfeito. Excelente. Um dos melhores do gênero que já vi.~

Merecem atenção redobrada, todos os dias mais, filmes, diretores e atores que transitam fora do 'eixo língua inglesa' na telona.

sábado, 18 de junho de 2011

alegria na tristeza...

Uma grata surpresa que tive dia desses foi a clara percepção do quanto procedimentos dos quais não entendemos, não compreendemos, não assimilamos NADA podem sim, ser atuantes e muito efetivos em nós mesmos. Explico: Comecei, há cerca de 3 meses, a fazer uma terapia pós trauma. Pelo nome simplesmente. Não sabia detalhes da dita especialização. E confesso que ainda que continuando sem saber e sem entender nada tenho tido valiosas provas do efeito desta terapia em mim. A cada semana é um novo resgate. Resgate de algo que eu já não fazia mais, não conseguia, não lembrava, não articulava, não entendia.

Em uma das primeiras sessões, a Doutora Tazue me disse que seguiria devagar, em um ritmo que fosse mais confortável para mim, porque lembrar de tudo iria doer muito.

Ao que pensei: Como? Então memória da dor implica em dor? Fiquei relativamente tranquila com as possíveis sequelas de meus resgates 'mnemônicos'.

Esta semana entendi as razões desta preocupação da Dra Tazue. Entendi, senti e vivi um caso de 'des'memória consciente que me machucou muito. Chorei como já havia esquecido ser possível, por razões emocionais. Mais uma vez, esqueci de algo importante. O que me contorceu o peito e me feriu não foi o esquecimento em si. Foram os questionamentos inacabáveis que se seguiram. Absolutamente molhada em lágrimas, não parava de perguntar. Até quando? Porque? Como?

E o que mais me machuca: muitas das sequelas com que lido hoje são em campos em que a virginiana disciplinada, caxias, determinada que existe dentro de mim não tem qualquer jurisdição. Não sei como, não posso e não consigo combater tais deficiências.

E o que me deixou mais alegre: a consciência atrasada de tantas deficiências e dificuldades e suas consequências todas veio em meio a muitas lágrimas. Dois pontos ganhos simultaneamente em meu jogo da vida. O resgate da consciência; para dificuldades e problemas, que seja. E o resgate das lágrimas. Desde o acidente não tinha de volta a emoção à flor da pele que sempre tive. Nada me emocionava muito ou me comovia. E antes do acidente o campo emotivo era um onde eu era absolutamente descompensada. Emoção sobrava.

Então foram dois pontos ganhos de uma só vez em meu jogo da vida particular. O resgate da consciência e o resgate das lágrimas, da emoção. Nunca fiquei tão feliz por chorar tanto.

terça-feira, 7 de junho de 2011

porque sou virginiana... e sou poliana

Posso afirmar, e provar aos céticos de plantão (e eu me confesso entre eles, nas questões astrológicas principalmente) que o fato de ser virginiana, e todas as consequências que tal fato implica, fez, e ainda faz, toda a diferença neste processo de reabilitação tão minucioso por que passo. Sou a prova viva (e muito viva!!! ;) dos resultados positivos deste preciosismo exarcebado.

Processo de reabilitação que exige investimentos e re-aprendizados em TODOS os campos, todos os ângulos de meus hábitos, de meu dia-a-dia, de meus conhecimentos, de minhas habilidades.

Diante de um diagnóstico inicial absolutamente negativo e de perspectivas poucas. E ruins, no caso em que as havia. Diante de um quadro, assim, tão pouco digno de grandes esperanças, seria natural que eu me entregasse.

Mas este horizonte tão nebuloso começou a ser iluminado por um sem número de respostas que meu corpo e minha cabeça, insistente e surpreendentemente, me davam, me traziam, me mostravam.

E assim, diante do inexplicável, este ser preciosista, detalhista e minucioso que existe dentro de mim ganhou espaço e começou a inchar. É que a contabilidade milimétrica das vitórias (a virginiana puxando meu pé novamente) começou a mexer comigo, me instigar e me motivar a querer mais do mesmo. Sempre.

E sendo a virginiana que sou, concluí que tantas repostas inexplicáveis me mostravam, e continuam a me mostrar, que continuar sendo inexplicável hoje depende de mim. E assim, crescem a disciplina, a persistência, a perseverança, crescem os objetivos todos.

E sou, além disto, Poliana. A do jogo do contente. A sempre otimista. A que sempre encontra um motivo para rir. A que se alimenta de resultados, assim, tão positivos.

E a falta de horizontes se converte em um grande horizonte aberto a todos os lados e todas as possibilidades.