Organizada inicialmente por uma instituição cultural francesa, a mostra recebeu aqui o nome 'Queremos Miles' e consegue a proeza de ser tão intensa quanto seu 'retratado'.
E sua música se revela maravilhoso protagonista nesta exposição tão jazzy, substantiva e adjetivamente. Diversas cabines, ao longo da longa exposição, nos mostram que de acordo aos caminhos que ele ia fazendo, 'contornos' e 'cores' distintas, sua música ia ganhando...
Diversas nuances, fatos, detalhes nos mostram que sua jornada musical se confunde, muitas vezes, com a história do jazz.
Me surpreendeu o fato de um número MUITO expressivo de grandes nomes do jazz ter estado, em algum momento, a seu lado. Em parcerias e afins. Não menos surpreendente é como ele protagoniza interlocuções com outros gêneros musicais, trazendo sempre um novo jazz, marcado por alguma 'fusion'. Começando com o Beebop e derivando em diálogos do jazz com o rock, com o funk, sempre se reinventado e ao gênero.
E é, além de todo o conteúdo, uma mostra 'multimídia', na qual objetos e mídias vários montam um quebra cabeças e constroem Miles diante de nós, peça a peça. São partituras originais, instrumentos, vídeos, cabines de som, fotos, obras de arte (sim, porque Miles pintava!) e mais roupas, figurinos, discos e uma grande coleção de trompetes.
Queremos Miles. Queremos Mais!
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