Hoje, mais um tijolo foi colocado em minha obra particular: minha reconstrução do ‘eu mesma’. E é uma obra cheia de perspectivas, esta,
porque eu, como Clarice*, “gosto de ser explicada para mim mesma. Preciso saber
de mim alguma coisa.’. Ou todas as coisas. Tantas quantas possível.
Um processo profundo de autognose. O eu tentando se descobrir
em um horizonte de sortidas referências. Entre multiplicadas referências
culturais, me acho me entregando e me perdendo.
Hoje foi ‘La Mome Piaf’ quem me tomou pela mão e me conduziu
por este labirinto chamado ‘eu mesma’. Minhas lembranças se resumiam ao fato de
que gostei e que o filme me conduziu à musica (sim, eu não conhecia quase nada
da música de PIAF antes do filme). E foi uma condução tão efetiva que nunca
mais larguei desta música que segue, vez por outra, fazendo trilha sonora de
meus dias.
E não, não acho um grande filme, uma grande produção, mas
uma grande história, com trilha sonora,
ainda maior, atuando como protagonista.
Com a liberdade dos desvios ora desejáveis, sigo me
reconstruindo ao sabor de filmes, livros e etceteras vários, que me colorem os dias e venho confirmando,
sempre, que eu sou eu. Que se a memória de referências muitas não estão hoje comigo, fazem parte de meu alicerce.
São parte importante do que me forma e me faz Poliana.
*a Lispector.
*a Lispector.
Poliana, parabéns pelo post! É muito bom estar contribuindo com a sua "reconstrução". Pode contar comigo nesse processo!
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