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domingo, 13 de maio de 2012

construção

Hoje, mais um tijolo foi colocado em minha obra particular:  minha reconstrução do ‘eu mesma’.  E é uma obra cheia de perspectivas, esta, porque eu, como Clarice*, “gosto de ser explicada para mim mesma. Preciso saber de mim alguma coisa.’. Ou todas as coisas. Tantas quantas possível.

Um processo profundo de autognose. O eu tentando se descobrir em um horizonte de sortidas referências. Entre multiplicadas referências culturais, me acho me entregando e me perdendo.

Hoje foi ‘La Mome Piaf’ quem me tomou pela mão e me conduziu por este labirinto chamado ‘eu mesma’. Minhas lembranças se resumiam ao fato de que gostei e que o filme me conduziu à musica (sim, eu não conhecia quase nada da música de PIAF antes do filme). E foi uma condução tão efetiva que nunca mais larguei desta música que segue, vez por outra, fazendo trilha sonora de meus dias.

E não, não acho um grande filme, uma grande produção, mas uma grande história, com  trilha sonora, ainda maior, atuando como protagonista.

Com a liberdade dos desvios ora desejáveis, sigo me reconstruindo ao sabor de filmes, livros e etceteras vários, que me colorem os dias e venho confirmando, sempre, que eu sou eu. Que se a memória de referências muitas não estão hoje comigo, fazem parte de meu alicerce.  São parte importante do que me forma e me faz Poliana.

*a Lispector.

Um comentário:

  1. Poliana, parabéns pelo post! É muito bom estar contribuindo com a sua "reconstrução". Pode contar comigo nesse processo!

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