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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

coincidências

Foi lendo Jung que comecei a implicar mais com as coincidências. A franzir mais a testa querendo entender o que não se explica; mas ainda não querendo crer em nada que não se prove. Enfim, as dúvidas cresceram, as respostas nem tanto. Da semana passada para esta semana me veio mais uma destas coincidências que alimentam a pulga que mora atrás da orelha. Comecei a ler o livro A Louca da Casa, que ganhei no meu aniversário, 3 meses atrás. E, passado o primeiro capítulo minha identificação com a autora, ou, ao menos o que ela descreve de si, e com todos os ritos em torno do escrever que vão sendo listados foi tamanha que foi crescendo em mim uma puta ansiedade de falar destas coisas todas. E deixar fluir parte dos personagens e estórias que reviram na minha cabeça no dia a dia, fruto de uma mania de observação compulsiva e uma imaginação descompensada. Não sei se esta ansiedade tem consistência. Como muitas outras coisas minhas pode durar um tempo com certo furor e depois cair no esquecimento ou pode virar uma paixão, hábito, ou sabe se lá o que.

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