Mergulhada nas palavras do Saramago. Caim me provoca.
O que instiga, e até mesmo desconcerta, a princípio, é o tom trivial e minúsculo em temas ditos divinos, sagrados. Minúsculo, literalmente. deus, caim e abel assim figuram nas idas e vindas dessa estória. Ou história.
E Saramago não se intimida diante de temas considerados intocáveis ou sagrados. As preocupações 'terrenas' ao longo da trama nos provocam, nos sacodem, nos fazem pensar. E nos fazem rir.
Como nos recomenda ninguém menos que Pilar Del Rio, este livro é literatura em estado puro. E é uma recomendação subjetiva porque, ainda nas palavras dela, com subjetividade lemos e vivemos.
Literatura maiúscula. Provocante!
a louca da casa é a imaginação. são estes devaneios autônomos que nos tomam. todos os pedaços de pensamento que ganham vida própria e deixamos crescer indefinidamente. as possibilidades. os personagens. as opiniões inflamadas. os outros. a louca da casa é um livro da rosa montero que me despertou a vontade de escrever sobre tudo e sobre qualquer coisa. a louca da casa é o diabo na rua, no meio do redemoinho.
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Poli, querida,
ResponderExcluirGostei da dica. Posso dar outra? Tom trivial para temas sagrados? Hummmm. Você já leu "A Mulher que escreveu a Bíblia", do Moacyr Scliar?
Puxa... ele se foi precocemente há menos de um mês. Vale a pena homenageá-lo lendo ou relendo este livro. Super beijo,Rita
Oi, Poli!
ResponderExcluirFui presenteada com Caim por uma pessoa muito querida chamada Márcia.
É o meu primeiro contato com Saramago. Estou quase acabando e amando o livro.
Um beijão pra você!