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domingo, 10 de julho de 2011

louise bourgeoirs no tomie ohtake

Singular. Melhor adjetivo que enconrei para a exposição de Louise Bourgeois. "O Retorno do Desejo Proibido" é a primeira análise da relação de sua arte com a psicanálise. É uma pesquisa de dupla embocadura: arte e ciência. As obras em exposição compreendem desenhos, pinturas e esculturas, assim como uma extensa (e intensa) seleção de textos relevantes recém extraídos de diários da artista.

A intenção inicial era de uma passagem rápida diante dos compromissos festivos que tinha. Sábado, agenda cheia. Mas diante de exposição tão inquientante, tão rica, tão mergulhada em nosso inconsciente, me perdi. Me perdi e me prendi. Foi difícil sair dali e deixar aquele mundo de significados e questionamentos que falam alto dentro da gente.

Porque assim como a psicanálise, a arte é uma fonte de conhecimentos. Sua obra, profunda e consistentemente, relaciona teoria e prática psicanalítica. Nos fala da função catártica do processo criativo.

Louise acreditava, através da arte, lograr acesso ao inconsciente. Segundo ela "o próprio processo de fazer arte é uma forma de exorcismo, um meio de aliviar tensões e agressões.".

As obras foram selecionadas para destacar a presença da psicanlálise como força motivacional e local de exploração na vida e obra de Louise Bourgeois.

Resumo da ópera, por Louise: " A arte é uma garantia de sanidade.".



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