De visita
a Belo Horizonte, dia desses, fico sabendo de um evento, para mim, inusitado e
interessante, O FITO – Festival Internacional de Teatro de Objetos. E aí
dentro deste universo, pequeno e material, fui surpreendida pelo
espetáculo PINIPAN, conduzido por Naná Vasconcelos.
Saborosa
e originalmente inventivo, PINIPAN, acrônimo de ‘pinico’ e panela, nos trazia
releituras de músicas tradicionais de nosso cancioneiro e de clássicos. E eram
os tais objetos, os do festival, nos fazendo música em percussão lúdica e cromática,
composta por baldes, ‘pinicos’, panelas, bacias... Um espetáculo inteiramente à
caráter para a ocasião a que se propunha.
E Naná
ali nos mostrou com muita clareza que a percussão é mesmo a mãe do
experimentalismo musical. E através dela, ele amplia, uma vez mais, seus
limites artísticos se mostrando protagonista nesta busca permanente pelo novo.
“Eu tenho
pavor de ficar na mesmice. Estou sempre experimentando as coisas, estou sempre
procurando, buscando...”
E nós,
Naná, é que somos surpreendidos... e presenteados com os resultados desta
tua permanente sede do novo.
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