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sexta-feira, 15 de junho de 2012

'pinico' panela - percussivamente inventivo




De visita a Belo Horizonte, dia desses, fico sabendo de um evento, para mim, inusitado e interessante, O FITO – Festival Internacional de Teatro de Objetos.  E aí dentro deste universo, pequeno e material,  fui surpreendida pelo espetáculo PINIPAN, conduzido por Naná Vasconcelos.

Saborosa e originalmente inventivo, PINIPAN, acrônimo de ‘pinico’ e panela, nos trazia releituras de músicas tradicionais de nosso cancioneiro e de clássicos. E eram os tais objetos, os do festival, nos fazendo música em percussão lúdica e cromática, composta por baldes, ‘pinicos’, panelas, bacias... Um espetáculo inteiramente à caráter para a ocasião a que se propunha.

E Naná ali nos mostrou com muita clareza que a percussão é mesmo a mãe do experimentalismo musical. E através dela, ele amplia, uma vez mais, seus limites artísticos se mostrando protagonista nesta busca permanente pelo novo.

“Eu tenho pavor de ficar na mesmice. Estou sempre experimentando as coisas, estou sempre procurando, buscando...”

E nós, Naná,  é que somos surpreendidos... e presenteados com os resultados desta tua permanente sede do novo.

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