A referência, quem me trouxe, foi Arnaldo Antunes. Meses atrás, em show no antigo Cine Bombril (hoje, cinema da Cultura, literalmente), ele nos apresentava Cláudia Dorei.
Saber que ela seria apresentada por ELE foi o suficiente para que eu quisesse conhecer seu trabalho, 'REspire'. Respirei e gostei. Levei aquele som comigo e a outras pessoas.
Já alguns meses à frente do Bombril, passeando os olhos pela programação mensal do SESC com ares e intuito de lista, me deparo com Dorei. Mas não era ela sozinha, um espetáculo solo, como dita o vernáculo do show biz. Dorei com uma tal Malika traço One. Assim: Malika – OnE.
A moça que Arnaldo me apresentou, apresentaria, também, alguém. Por extensão lógica, deduzi que devia ser bom.
Fui. E o espetáculo me trouxe saborosas surpresas.
Surpresa número um: Malika não é alguém. I mean, não é alguém com ‘existência própria’, digamos. Ela é o alter ego ‘eletrônico’ da Dorei. Uma espécie de miscigenação artística que nos traz música e artes visuais, tudo ao mesmo tempo agora.
Surpresa número dois: o estilo. Dubstep com influências do jazz. Uma produção eletrônica sofisticada somada a uma sonoridade que vai além do ritmo, uma voz delicada e um saboroso trompete. Tinha algo de hipnótico.Algo que me levava a BJORK.
Deliciosa e inusitada surpresa. A-Dorei Malika!!!!!
P.S.: OnE é o nome do espetáculo e futuro álbum da Malika.
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