Nestes primeiros intensos dias de mãe (afetiva e
ocupacionalmente!), vejo que o que sempre enxerguei e classifiquei como vantagem,
qualidade, benefício ou qualquer outra palavra dando um tom positivo à minha
vida e personalidade e, sobretudo, em processos de recuperação pós acidente, se
transforma ou se revela agora, obstáculo.
É que a organização e as regras sobrepostas, característica
dos nascidos entre Agosto e Setembro, não contava com este
plus a mais exponencial e com o tom de
prioridade que a maternidade carrega. Prioridade que ela é, aliás. A moça do
signo que sempre equacionou bem afazeres e regras, organizando em níveis hierárquicos,
objetiva e subjetivamente (em uma equação complexa, acreditem!), agora se
perde.
É que a maternidade carrega evidente prioridade zero consigo.
Tá bom. Eu sei, não só aceito, mas penso, de fato, desta maneira, mas me
confundo em todo o resto e assim, me vejo qual uma principiante atrapalhada nos
afazeres cotidianos. Não sei mais
equacionar afazeres, planos e obrigações em minha vida, que não a vida
dele.
Me custa pensar e definir objetivos e ‘to dos’ para algo além da maternidade. Será que esta entrega
diminui com o fim da licença? Ou, ao menos, se torna conciliável com outras
demandas? Preciso aprender a conjugar este amor que me é tão intenso porque me ocupa o coração inteiro! Preciso aprender a ser dois!
Olá Poli,linda foto, lindo bebê e mamãe!
ResponderExcluirE um grande prazer ler o seu texto.
Evidentemente, este amor só aumenta.
O meu pela minha Melina esta tão grande que já canto : Por você vou roubar os anéis de Saturno .... E você também vai passear pelas galáxias. bjs