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quarta-feira, 15 de março de 2017

porque virou sentimento meu

Chorei, do choro chorado com lágrimas, com os lampejos na memória do amor Rosa que amei fatal, Riobaldo e Diadorim.

Um delicioso aperto no peito pela lembrança da beleza, da poesia do autor e também, mais amiúde, da poesia, lirismo e significado da 'intérprete'...

Aperto grande, pela memória inconsciente de cada expressão de modo e sensação, de cada referência e maneira de dizer deste, cada nova palavra traduzindo todo sentimento. Deste que foi e continua, meu maior livro, minha melhor poesia e o primeiro sopro de minha memória depois de tudo tanto, porque guardado antes no coração. Grande Sertão Veredas, apaixonante no ‘descomum’ da demais beleza do simples do sertão. Quero de volta este tanto sentimento!

Assim, com estes flashes luminosos 'vezenquando', vou alimentando esta querência louca e infinita de me reconstruir na completude da inteireza pelas lembranças que são pedaços meus! 'Desesquecer' e trazer aqui para dentro, no meio de tudo que me define, esta filosofia inteira feita poema ou este poema filosófico... do sertão... Além de todo o resto que me foi tirado,
em período de demasiados e crescentes voos pelo 'desmundo', mas que ainda me faísca o peito e o pensamento em perdidas e desavisadas lembranças!


Rosa deixou de ser 'livro', deixou de ser uma estória e virou sentimento meu...

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