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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

como um cineclube alcança a comunidade



Tudo nasceu de um sonho de uma moradora local, Poliana Darmane, que desde cedo ouvia de seu pai, muitas histórias de seu canto e casa, o Bairro Santa Maria em Nova Era. Ela foi, assim, crescendo e  alimentando uma vontade de documentá-las, transformando todos aqueles personagens de sua vida em parte de uma história compartilhada e celebrada!

Em sinergia identificada com projeto em andamento da equipe local do partido político Rede de Sustentabilidade, chamado Caminhos de Nova Era, consistindo no registro audiovisual de histórias da cidade, Poliana levou-lhes a ideia da produção de um doc sobre causos e formação do Bairro Santa Maria, origem e casa de seus afetos. E assim nasceu 'Santa Maria - Terra de Mangueiras'.

Com o apoio dos Coletivos Variável e KM per Hour, outros frutos de laços seus, acreditando  que a cidade reúne muita gente com sede de realização local e querendo, assim, aglutinar iniciativas e integrar projetos, decidiram, todos juntos e coletivizados, apoiar estas ideias para que saíssem de suas cabeças, rumando às ruas da cidade, aos espaços públicos e ao público local, enfim.

Uma das pernas coletivas desta bela iniciativa, a do Variável,  consistiu na priorização do trabalho de locais, naturais da cidade ou da região, para valorizar o trabalho de seus cidadãos e divulgá-los, personagens de si! Também  toda a produção e edição foram realizadas por eles. E tal rede de amigos ‘coletivizados’ a levou ao aparato e estrutura técnica audiovisual necessários, pois o roteiro, este, ela já o tinha desde o início pronto na cabeça, feito das muitas histórias ouvidas e das vivências pessoais.

Por fim e enfim, o Cineclube. Convidado a fazer parte da celebração, montando a estrutura de exibição do doc para os locais, protagonistas da obra, o Cineclube cumpriria seu papel principal, levando benefícios culturais à comunidade e aproximando-a da linguagem do cinema. 

Porque a festa era delas!
 Seria em uma festa comemorativa no dia das crianças em praça pública, em evento escolhido porque de tradicional celebração no bairro. O dia das crianças sempre teve força por suas fronteiras e é parte das histórias comuns daquela vizinhança. Santa Maria, assim,  iria se ver, se assistir e se saber, ‘Voltando a ser Criança’ (nome da festa)!

A comunidade foi,  assim, a alma e a essência do projeto! Os personagens ali retratados, na composição da história do bairro, deixaram, cada um, um pedaço de si mostrando o quanto nossos espaços e pedaços falam de nós, do que somos, do que fazemos, do que construímos e ensinamos.

À velha guarda de Santa Maria... antes
... e depois!

Santa Maria, independente de sua geografia, de seu surgimento, são eles, suas histórias e afetos. É a voz da comunidade o que justifica todo o trabalho realizado e ali transmitido!


A comunidade se assiste pelas telas do Cineclube!

E esta identidade foi o que se fez mais visível na exibição a céu aberto, em praça pública local, no dia das crianças. As alegrias, os risos  e exclamações; as palmas, comentários e histórias posteriores são os ingressos mais bem pagos que o Cineclube recebe, desde sempre.

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