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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

me arrebentando de existir

A passos lentos, com o vagar que pedem reflexões assim e reconhecimentos assados, vou sendo tomada por uma intensa, significativa e saborosa consciência de tudo o que vivi.

E à medida que esta consciência vai marcando seu terreno, cresce em mim a percepção do privilégio que vivo, em cada detalhe, cada vírgula. Na possibilidade de desconstruir e desarmar toda e cada sequela. No vislumbre da real possibilidade de zerá-las todas. No simples fato de encarar TUDO TANTO e voltar. No fato de não me lembrar de nenhuma das muitas dores, tristezas, lágrimas e etceteras difíceis, ruins. No fato de, por ser tão virginiana no 'modus vivendi', construir tantos objetivos sempre e viver, hoje, de pequenas e intermináveis vitórias, ao dia.

"Hoje, o pouco é muito para mim". Aprendo sempre mais de mim, lendo você, Caio. Da Poliana de hoje, after all, também e principalmente. "O Simples é tudo que cabe nos meus dias".Todo pequeno prazer beira a catarse, toda alegria ganha tons de felicidade.

Às vezes estas sensações todas são tão absolutamente fortes que instantes beiram o infinito. Inexplicáveis, indescritíveis.

Aí vem caio e traduz novamente este tudo tanto que sinto: "E quem arrebenta de tanto existir, vive para esbanjar sorrisos e flashes de eternidade."

E meu peito pulsa ainda mais forte com a beleza de tuas palavras e o fato delas fazerem hoje uma legenda de meus tempos e movimentos. Absoluto torpor. Vida nas vísceras. Porque "eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo que ganhei com o tempo e que vento nenhum leva..."

Um comentário:

  1. Ah Poligirl, segue a trilha sonora recomendada pra esse post:
    http://www.lastfm.com.br/music/Everything+But+The+Girl/Like+the+Deserts+Miss+the+Rain
    Acho q vai poder inspirar uns posts próximos também ;)
    Beijo grande.

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