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sábado, 19 de novembro de 2011

lô borges me dá as mãos em delicioso passeio pelo clube da esquina

Não querendo ser 'bairrista' e já sendo, muito, simpatia de mineiro é diferente até no palco. Até ali em cima, mineiro se mostra conversado. Puxa um papo e engrena na prosa... e na graça...

Ontem fui a um show do Lô Borges no SESC Pompéia e me deleitei com as descobertas do álbum novo, com suas (muitas) lembranças do Clube da Esquina e com sua deliciosa interação com o público. Ao final do show, já me sentia deveras íntima de Lô. (olha a intimidade aí; Lô, só Lô e também no 'de' , 'maneira mineira' de denotar alguma intimidade, senão impessoalizamos com do ou da - claro e óbvio!).

E o grande passeio pela Esquina (a do Clube) começou de trem, como pede o universo mineiro. Começamos a deliciosa sessão nostalgia com a canção Trem de Doido. "Nada a temer, nada a conquistar, depois que este trem começa andar, andar..."

E aí embarcamos todos naquela sessão 'Minas nas Veias'... E sim, Lô, embarcamos em seu trem... "Você pega o trem azul, o sol, na cabeça..."

E o trem passou por nós, platéia embevecida: "de tudo se faz canção e o coração na curva de um rio, um rio, rio..." E este passeio de trem nos trouxe, a todos, deliciosos sonhos saudosistas. Porque "também se chamavam sonhos, e os sonhos não envelhecem...".

E eu, particularmente, experimentei delicioso torpor porque minha memória 'esqueceu', por hora, nosso desentendimento e fui lembrando de todas as canções. Lembranças estas que me tocaram tanto, acredito, "porque sou do mundo, eu sou Minas Gerais...".

E saí dali pulsando vida porque "todo dia é dia de viver!"!


2 comentários:

  1. E nós de cá nos deliciamos com seus comentários de lá.Bjs Petry

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  2. Ô "trem bão" ler o que vc escreve: Lô fica mais Lô e Minas fica mais Minas!!!!!!!
    Márcia Araujo Guerra

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