Não querendo ser 'bairrista' e já sendo, muito, simpatia de mineiro é diferente até no palco. Até ali em cima, mineiro se mostra conversado. Puxa um papo e engrena na prosa... e na graça...
Ontem fui a um show do Lô Borges no SESC Pompéia e me deleitei com as descobertas do álbum novo, com suas (muitas) lembranças do Clube da Esquina e com sua deliciosa interação com o público. Ao final do show, já me sentia deveras íntima de Lô. (olha a intimidade aí; Lô, só Lô e também no 'de' , 'maneira mineira' de denotar alguma intimidade, senão impessoalizamos com do ou da - claro e óbvio!).
E o grande passeio pela Esquina (a do Clube) começou de trem, como pede o universo mineiro. Começamos a deliciosa sessão nostalgia com a canção Trem de Doido. "Nada a temer, nada a conquistar, depois que este trem começa andar, andar..."
E aí embarcamos todos naquela sessão 'Minas nas Veias'... E sim, Lô, embarcamos em seu trem... "Você pega o trem azul, o sol, na cabeça..."
E o trem passou por nós, platéia embevecida: "de tudo se faz canção e o coração na curva de um rio, um rio, rio..." E este passeio de trem nos trouxe, a todos, deliciosos sonhos saudosistas. Porque "também se chamavam sonhos, e os sonhos não envelhecem...".
E eu, particularmente, experimentei delicioso torpor porque minha memória 'esqueceu', por hora, nosso desentendimento e fui lembrando de todas as canções. Lembranças estas que me tocaram tanto, acredito, "porque sou do mundo, eu sou Minas Gerais...".
E saí dali pulsando vida porque "todo dia é dia de viver!"!
E nós de cá nos deliciamos com seus comentários de lá.Bjs Petry
ResponderExcluirÔ "trem bão" ler o que vc escreve: Lô fica mais Lô e Minas fica mais Minas!!!!!!!
ResponderExcluirMárcia Araujo Guerra