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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

o que mais e melhor me move... MÚSICA!

Uma faxina no ‘departamento’ de CDs de meu apartamento me ensinou um pouco mais de mim. Eu que durante muito tempo não me soube, mas hoje estou deveras aprendendo quem sou.

Consegui desenhar, no detalhe, minha relação com música, desde sempre.

Há um tempo atrás, des-memória ativa e presente, perguntei para um ex namorado sobre minha relação com música, se sempre foi isto tudo tanto que é hoje. Ele disse que sim, que sempre tive esta fissura, mas confesso que não me convenceu. Não que eu ache que era pouco ligada à música, mas achava, de fato, que era menos. Achei que este acidente me trouxe uma dimensão 'catártica' na relação com a música! Com o que gosto, e onde pinta uma tal identidade...

Mas esta faxina musical me mostrou que se não era tanto, era sim, muito! Entre os quase 500 CDs originais e os mais de 200 gravados que tenho encontrei muitas várias compilações e seleções musicais de ex-namorados. De quase todos eles. Namorados que tive fora do Brasil, namoros longos ou curtos... de todo estilo, toda cor, todo idioma! O pré-requisito, parece, era a música.

E, além do conjunto de ex-namorados, marcam presença, também, amigos de longa data e de fortes interseções musicais. Amigos de viagens, de shows, de pirações, DE MÚSICA!

Estes achados, em meio a meus perdidos, me contam que havia uma troca intensa em atividade. Troca de referências, de gostos, de pesquisas, de descobertas.

Além dos vários CDs de toda nacionalidade imaginável, encontrei também neste mesmo departamento de minha casa, o musical, canhotos de shows antigos que fui. Muitos. Mas o detalhe é que encontrei também alguns de shows que fui, fora do Brasil, algumas das vezes que morei fora. Pink Floyd na Índia e B.B.King nos EUA, for example...

E meu gosto vem, sim, mudando. Mas, nestes encontros com o passado musical, confesso que não há nada que eu rejeite. Há coisas que não ouço mais. Porque o hábito se perdeu ou porque a paixão também se perdeu ou caminhou. Mas o reconhecimento está ali. Em distintas dimensões, maior ou menor que outrora, mas ainda existe.

Então, na música, sigo a poliana que sempre fui... A que quer sempre mais. Buscar, aprender e gostar!!!

2 comentários:

  1. Poliana, a moça do incomum: estilos musicais, gente e literatura!

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  2. Ótimo texto, Poliana.
    Tempos atrás eu deixei um pen drive com sua mãe com umas músicas. Lembro que tinha She & Him e Little Joy, depois você ela lá na sua casa.

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