o que ela quer da gente é coragem
Vividas todas estas
perdas, todas as dificuldades, tendo de me recondicionar e reaprender cada
curva do caminho, a poliana cresceu em mim.
Um olhar contente (do jogo) e uma capacidade de fazer crescer cada
pedacinho do cotidiano, das relações, da vida. Tudo sobrevalorizado, ganhou dimensão ritualística.
As perspectivas que tive, ao sair do terceiro hospital, eram
nubladas. Pode ser tudo ou pode ser (mais) nada. Poliana e determinada que sou,
resolvi que seria tudo. E me dediquei e me dedico. Todos os dias, em todos os
detalhes ao meu alcance.
E estou lá, em tudo, tanto, que às vezes paro e me pergunto
se a vida já era assim, tão exponencial, antes.
Como o ser PNE (a tal portadora das necessidades especiais) se tornou um
coringa em minhas mãos, uma espécie de pré-justificativa, de prefácio,
preâmbulo, antecipando meus atos e já justificando, por antecipação, eventuais
falhas, o objetivo da vez é deixar de me
valer desta condição como justificativa para tudo. O que eu não conseguir ou não lembrar, é humano, sou eu. E “eu sou é eu mesmo”.
“Escute meu coração,
pegue meu pulso. O senhor sente?”
Sabedoria é ter o presente como objeto maior da vida. E você faz isso como ninguém!
ResponderExcluirO que é a determinbação!!!!! Ser poliana é ser determinada como Poliana.
ResponderExcluirMárcia
Haja sensibilidade para contar essa parte tão dolorosa da sua vida, doce Poli. Ainda mais sua admiradora, my friend. Tamujunto.
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