A coreografia saltava aos olhos de qualquer um mais atento. Os movimentos simbólicos do maestro, seguidos pela movimentação conjunta, ou eventualmente solo, da orquestra. Um balé admirável produzindo sofisticada equação de acordes.
A Orquestra Sinfônica Jovem da Basiléia, suíça, trazendo 70 músicos , entre 15 e 25 anos, em seu quadro, apresentou em SP, Santos e Ribeirão Preto no Festival Música Nova Gilberto Mendes, sinfonias sedutoras, indo de Mozart ao ‘pai’ do festival, passando por ‘basileicos’ e outros europeus.
O Festival Música Nova, realizado desde 1962, idealizado por Gilberto Mendes, um dos nomes fundamentais da música contemporânea brasileira, apresenta concertos sinfônicos e de música de câmara, entre quadros de estudo e pesquisas musicais.
O idealizador do festival, que já foi considerado pós modernista, tropicalista, vaguardista e se define como ‘transmoderno’ segue nos colocando de frente ao novo e propondo misturas. Mendes acredita que a mistura de estilos na música de hoje seja um sinal dos tempos. "O compositor do passado só conhecia a música do seu tempo(… ).Hoje, por meio das gravações, você tem acesso a toda a história da música e à música do mundo inteiro. E é claro que isso vai parar no seu trabalho".
O festival apresenta, assim, diálogos entre o contemporâneo e clássico no ambiente musical erudito, mostrando nuances do que foi original, em seu tempo e sua hora.
E a orquestra seguiu tocando, nos encantando e envolvendo em seu balé. Movimentos quase imperceptíveis, por vezes, traziam marcante efeito sonoro. Movimentos conjuntos eloquentes produziam acordes ora vigorosos, ora delicados.
Buscando mais do novo, seguimos refinando sensibilidades. Aplausos.
A Orquestra Sinfônica Jovem da Basiléia, suíça, trazendo 70 músicos , entre 15 e 25 anos, em seu quadro, apresentou em SP, Santos e Ribeirão Preto no Festival Música Nova Gilberto Mendes, sinfonias sedutoras, indo de Mozart ao ‘pai’ do festival, passando por ‘basileicos’ e outros europeus.
O Festival Música Nova, realizado desde 1962, idealizado por Gilberto Mendes, um dos nomes fundamentais da música contemporânea brasileira, apresenta concertos sinfônicos e de música de câmara, entre quadros de estudo e pesquisas musicais.
O idealizador do festival, que já foi considerado pós modernista, tropicalista, vaguardista e se define como ‘transmoderno’ segue nos colocando de frente ao novo e propondo misturas. Mendes acredita que a mistura de estilos na música de hoje seja um sinal dos tempos. "O compositor do passado só conhecia a música do seu tempo(… ).Hoje, por meio das gravações, você tem acesso a toda a história da música e à música do mundo inteiro. E é claro que isso vai parar no seu trabalho".
O festival apresenta, assim, diálogos entre o contemporâneo e clássico no ambiente musical erudito, mostrando nuances do que foi original, em seu tempo e sua hora.
E a orquestra seguiu tocando, nos encantando e envolvendo em seu balé. Movimentos quase imperceptíveis, por vezes, traziam marcante efeito sonoro. Movimentos conjuntos eloquentes produziam acordes ora vigorosos, ora delicados.
Buscando mais do novo, seguimos refinando sensibilidades. Aplausos.
Imperdível!!!
ResponderExcluirMárcia