Meu quebra cabeças de vida vai se (e me) reconstruindo, peça por peça e me dotando de um novo olhar, mais forte e significativo. E assim, grande e segura, vou chegando ao fim desta minha interminável história de recuperação, me reconhecendo. Muito prazer. Sou eu!
E gosto muito de ser poliana, a minúscula, mesmo. Hoje dou um tremendo valor e enxergo quanto isto foi e tem sido deveras importante em meus dias. Tendo vivido o que vivi, carrego comigo um olhar extra positivo. Estava prestes a escrever: ainda trago comigo um olhar positivo. Mas não, não seria exato porque meu olhar anda mais colorido e assertivo que nunca. Enxergo possibilidades e caminhos, querendo trilhar e experimentar.
Um processo de (re)construção vivido assim, com absoluta
consciência chega às raias da catarse. Porque vamos nos construindo na vida no
modo automático. Assim: temos o perfil x determinando opções e
atitudes vida afora. De repente, você
não sabe que escolhas te justificam, que caminhos percorreu, que posturas
assumiu ou defendeu. Pior, você não sabe
quem é. Adjetiva e substantivamente. Porque, como, quando, onde, são perguntas
que você não responde.
Mas é aí que tuas escolhas, opções e opiniões começam a contar
sua história fazendo um caminho inverso.
Se antes você os determinava, de acordo a um seu perfil, agora, eles te
desenham e definem este perfil perdido
e esquecido.
Redescobrir quem sou (ou era), ao dia; pesar diante dos meus
olhos de hoje e decidir como quero para frente; com a consciência fazendo
frente a cada descoberta do si mesmo e a cada decisão futura, é um prazer
orgástico. Se não tivesse um acidente e muita dor no caminho (como dizem) eu
aconselharia todo mundo a passar pelo que
passei e viver o que vivo. Trazer perto
o que se fez longe por muito tempo; quem, o que e como sou.
Se reconhecer e se explicar são prazeres que não temos no
comum dos dias porque é, para nós, da ordem do trivial, redundante.
Diante dos fatos, do cotidiano, diante da vida, lembranças
me tomam pela mão e, devagar, me dão cores, nuances e sabores disto que sou
eu. Me explicam e me justificam
Paro e me observo para me saber. As comidas, os temperos, as
músicas, as viagens, as palavras, escritas
e faladas; a família, as relações, as
pessoas, o amor, o coração, sobretudo. Meu mar interior vai crescendo e
inundando espaços vazios que me habitaram por um tempo. Derramando entusiasmo, vou me sabendo e aprendendo Poliana (a maiúscula). E Poli
são várias.
Linda e senhora de Si !
ResponderExcluir:) mais do que nunca!!!!
ExcluirNossa !!!!!!!!
ResponderExcluirQue show de poliana ( a minúscula ) e que show de Poliana ( a maiúscula )!!!!!!!!!!!
Márcia
I really like to read about you, I really do. People could say many things, but one things I’m sure nobody couldn't deny, you never silent about things that matters.
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