Porque hoje é dia de carnaval. E amanhã e depois e depois…
Enfim, um sem fim de dias festivos, que, quando a gente fica chato e sem humor,
torna-se fruto de questionamento.
No entanto, é
carnaval e, ainda que sem o ‘mood’ adequado, resolvi integrar a turba e me
fantasiar e brincar e pular.
Mas não tenho fantasias e não queria e não quero e não vou
comprar. Quando eu morava em Minas, desfilava em escola de samba, era rainha da
avenida :) e tinha muitas fantasias comigo, em casa. Mas não nos dias São Paulo de
hoje.
Me lembrei, então, que toda vez que viajo para Minas e para Nova Era, o
senhor Paulo Eustáquio, em suas eternas brincadeiras, pratica bastante uma sua modalidade de booling, falando
de meus trajes. São todos esquisitos, roupas de velho, não combinam ou parecem
fantasias. E aí entrou minha ideia de carnaval.
Tenho um ‘traje’ específico que, para ele, é fantasia de Minnie. “ – Poliana, esta sua roupa parece traje
infantil, criança fantasiada de Minnie, dos desenhos animados. Vai trocar isto.”
Lembrei disto e resolvi ser a Minnie de fato. Teodoro afora,
encontrei as orelhinhas que me faltavam. E aí foram a saia, as orelhas, uma
maquiagenzinha me fazendo menininha e minhas tradicionais sapatilhas. Pronto!
Estava pronta, mas queria saber se estava Minnie.
Fomos para a Benedito Calixto, ponto final de nosso bloco e,
por coincidência, ponto de aquisição de minha porção Minnie, a saia. Lá, andando de um lado para outro, no ritmo do
bloco, ao som de marchinhas, passamos em meio a uma turma de casais, alguns com
filhos, crianças. E aí, fui reconhecida por uma garotinha em seus três anos, or
so:
-Mãe, olha ali, é a Minnie!
Tudo é carnaval!!!!!
ResponderExcluirValleu!!!!