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quarta-feira, 16 de julho de 2014

arranjos e tons de minas


Música para se ouvir de olhos fechados. Para ficar inteiro lá dentro e assim não permitir que outros sentidos interfiram naquele momento e te levem para passear por outras veredas, ainda que acidentalmente.

O som, definido como a maior mistura já feita de MPB, jazz e rock progressivo, é, sim, complexo, mas particularmente agradável. Uma música longe de ser plana, apresentando uma “desordem chegando às raias do sublime”, como nos explica Tavito, um dos componentes do rico grupo.

O pianista e arranjador Wagner Tiso recrutou seus antigos parceiros do ‘Som Imaginário’, lendária banda dos anos 70, para um show relembrando arranjos e composições do grupo, mais de 40 anos depois do lançamento do primeiro LP.

A banda que reunia, então, a turma que tocava ‘nos bailes da vida’, acompanhando Milton Nascimento, se junta novamente no Teatro Paulo Autran, do SESC Pinheiros, relembrando criações e composições.

O show, em sofisticados arranjos instrumentais e fusão de estilos, evidencia um som intenso, ‘inteiro’ e muito agradável.

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