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domingo, 8 de fevereiro de 2015

faxina de entorpecer o coração

Hoje fiz uma ‘ligeira’ faxina em minhas coisas, daquelas de dia 'interim' de prosa com ácaros e fungos. E foi tanta coisa falando alto em minha memória afetiva... Foram tantas as boas lembranças, que terminei a noite no Pedrão, com o testemunho e companhia de Ana Belatrix e Beto, lápis em punho, listando encontros saborosos da memória com fatos doces ou soberbos ou PUTA QUE O PARIU! E me resolvi a trazer alguns até aqui, tanto bem que me fizeram...

O número 1 da lista, made in Pedrão, é o convite de formatura do Gui, com aquele rosto de professor de inglês, aluno de jornalismo na PUC e tão Lost Cause...tão nosso!

O segundo é uma carta de amor do Gustavo em meu aniversário, falando de nossas afinidades e explicando nossa convergência. Chorei!

O terceiro foi a carteirinha do MEC, Minas Esporte Clube, in New Age, erguido pelo meu saudoso avô... vô Lourenço...
E aí veio meu crachá no curso de culinária Japonesa, uma carteirinha do DCE UFMG, um meu passe de um mês, no metrô de Londres, identificado e com foto.
O crachá de 'teacher'- Poli, at Wisdom.

Uma carta, longa e linda, de minha avó, quando estava trabalhando na Disney e não passaria, portanto, o Natal com a família.
Uma carta de Juruba, no mesmo período, falando que ficou sabendo que eu iria ao show ("QUE DO CARALHO!!!"), do B.B.King em Orlando! (CARTAS! Em papel, escritas à caneta, envelopadas, com endereço, selo e tudo!)

Uma sacolinha cheinha de Bindi, o terceiro olho indiano. Um dicionário e phrasebook de Hindi; 
Umas boas dezenas de vouchers de passagens de trem (de segunda classe, importante, frizar) na Índia, mostrando o quanto me espichei por aquelas terras em meio a eles, aos Indianos, fazendo daquele país, a experiência que melhor me define! (porque quem andava de primeira classe na Índia, quando eu fui, eram só turistas - porque o preço era, ocidentalmente, MUITO baixo. Mas eu queria era conhecer a Índia, os indianos e seus hábitos, não o mundo de estrangeiros, mainly europeans... se para nós, brasileiros, era barato, para eles, era cisco!)
Uma outra sacolinha cheinha de cartinhas de despedida quando estava vindo embora da Índia, de todos os amigos indianos ou de todo canto que conheci morando lá ou que morava lá comigo.
Uma bandeirinha da Jordânia, que ganhei de meus melhores amigos na Índia, em minha despedida. Ganhei do Fayeq, Atalalh e Hasan, jordanianos com quem fumava Narguilê tomando chai toda noite.

Uma cartinha de natal da filial do Banco do Brasil em Tokyo, onde fui quando estava lá, a trabalho.
Canhotos de shows em BH. YES, Creedence, Marisa Monte, Chico Buarque... e Arnaldo Antunes, claro!!!
CHOREI muito. Por ter vivido tudo isto e por lembrar de tudo.

Um comentário:

  1. Adorei ler tuas lembranças neste post. Graças a ti que conhecemos e nos apaixonamos também pela Índia.

    Cris Novaes

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