Translate

domingo, 24 de setembro de 2017

café, jornal, cultura, teatro, museu, escada, retrofit, arte


É a Louca. Quer dizer, sou a Louca. Eu mesma. A Louca da Casa sou eu mesma! Quero dizer  que o título acima é a Louca em ação. É a chave do meu processo criativo a la Rosa Montero, desde o princípio, agora e sempre, repleto da insanidade tão identitária da personagem que dá nome ao blog.

Mas vamos lá, processo criativo em ebulição e descrição. Hoje foi assim (é longo, hein?):

Meus cafés da manhã ritualizados dos dias inúteis pedem um jornal, ao lado da xícara, logo abaixo da vista, indecorosamente sujando de preto, a mão do pão.

No comum dos dias, leio a Folha de São Paulo. Um, porque é a assinatura feita opção pela família, mesmo morando em Minas, e dois porque é, entre os jornais que conheço, o que me entrega algum conteúdo no terreno de minhas opiniões e opções. Culturais, políticas, cotidianas.

Marília de Dirceu 
Mas hoje estou em BH e o café na Bonomi  pediu um Estado de Minas da banca ao lado para tentar um encaixe cultural em um dia que nasceu pré-programado vazio, em termos de opções artísticas. 
Traduzindo: prova de concurso público das 14:00 às 19:00.

Pois... pedi o jornal mineiro, junto ao café e li, já nas primeiras páginas culturais, sobre uma peça de teatro de bonecos da Cia Nau dos Sonhos, tratando do amor de Marília de Dirceu, no histórico cenário de Vila Rica, século XVIII.

O espetáculo  ‘Poemas e Grinaldas’ seria apresentado às 11 da manhã, na escadaria do Memorial Minas Vale, o que muito me convinha, em função de minha programação oficial muito (qual adjetivo usar?)... é... muito... muito... formal e seca a me ocupar toda a tarde e o princípio da noite.

Assim, acabei meu delicioso Bonomi café musicado (com o jazz de festival na noite de ontem no
Espetáculo Poemas e Grinaldas
ouvido!) e fui correndo para o Memorial Minas Vale para a peça. A surpresa melhor foi a quantidade de crianças (o horário), super interagindo com a peça. E o poder de improviso dos atores diante de constantes e imprevisíveis intervenções.  Mas o que, no início, estava super original , depois ficou maçante porque todos os pequenos presentes (e eram na casa das dezenas) resolveram participar... e muito.

Na saída, depois de tudo, fiquei pensando se havia valido minha correria toda ao final do café, pelo apelo infantil que a apresentação ganhou em função de algo que começou bem, mas depois redundou em uma graça exageradamente forçada.

Mas não precisei alongar o pensamento para concluir. Valeu sim. Original, divertido, inusitado, manhã de domingo (quando, geralmente, a gente mal saiu da cama!). Além de tudo tanto, ao sair, reafirmei meu prazer de estar ali. Passando pelas escadas do museu, subindo e depois descendo, voltando, ganhei um anexo valioso em minha certeza! As escadas mesmo! Todas as vezes que passo por ali, paro, admiro, tiro fotografias, faço novas composições e enquadramentos e tiro outras. Com o Lourenço, com amigos, sozinha, com a luz do sol se esgueirando pelas grades da escada, com o tempo fechado e sombrio.

A belíssima escadaria a que nunca economizo olhares, fotos e elogios
Tenho um prazer estético grande em contemplar  a composição daquelas escadas que parecem o processo de restauração da original do antigo edifício da Praça da Liberdade, não sei definir o estilo, mas, me parece dotada de elementos barrocos em um desenho mais rebuscado, com outras tantas barras metálicas de sustentação, qual andaimes. Teoricamente (e ignorantemente!), as barras metálicas, os andaimes de sustentação, quebrariam toda a poesia e a composição daqueles degraus e apoio barrocos, antigos e cheios das voltas. Mas não. Definitivamente não. A composição traz, a meu ver, um choque de linguagens estruturais/arquitetônicas que é arte pura. 

Talvez seja mesmo e eu, inocente (eufesmisticamente) ou ignorante (arquitetonicamente), estou achando aqui que é obra do acaso. Mas,  joder (não vou
colocar palavrão em português na boca da Louca, caralho!). Se este contraste for mesmo uma inserção artística intencional, fiquei deveras encantada! Lindíssima!

Mentira!! Me lembrei agora mesmo, aqui escrevendo este parágrafo e depois de todos estes desvarios escritos acima, que já me contaram um dia que é algo como uma técnica. Retrofit. Sei que o retrofit é um 'processo' de modernização de coisas ultrapassadas. Revitalização. Mas nem pesquisei mais.

Para mim é a conjugação de duas linguagens e pronto. Para mim é a beleza de um contraste. Para mim é mais. Quero contemplar sempre e sentir prazer sempre, elevação!!!

Parêntese final: tá vendo aí o processo da Louca? Tá Claro? Só lembrando, o título: café, jornal, cultura, teatro, museu, escada, retrofit, arte! Um meu café da manhã na Bonomi que me levou a querer ler o jornal do dia, buscando programações culturais locais. E aí encontrei de cara, no caderno espetáculo, a peça de teatro de bonecos, ‘Poemas e Grinaldas’ a se realizar em um museu, no Memorial Minas Vale. Rumei, mais que rapidamente para lá e assiti ao espetáculo, me questionando, ao final, se tinha valido a pena, afinal ;-) tanta correria. Mas aí vi a escada dos meus sonhos, de técnica ou estilo retrofit e me regozijei em elevação pela arte ali proposta!

E a soma de todos os não assuntos, sem ordem, sem critério, sem classificação temática, sem NADA, dá em prosa da Louca... tudo junto e misturado. Eu mesma!E depois fritei na composição deste texto sem um assunto, um tema principal, mas tudo junto e misturado. E é assim. Passo a palavra a ela: é a imaginação, são nosso devaneios autônomos, pedaços de pensamento que, ganhando vida, seguem se ligando a uns e outros, é o diabo na rua, no meio do redemoinho. Sou eu mesma, tudo ao mesmo tempo, agora!

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

doces resgates




Aprender a viver é que é o viver, mesmo. Riobaldo chegou  me contando, sorrateiro, e eu fiquei aqui, pensando, pensando e, depois, concordando.

Depois de tudo tanto vida afora, estou eu aqui em uma outra fase aprendizado à todo vapor, onde tudo que eu um dia soube ou conheci, se revela e se reconstrói desde o princípio e tem de seguir caminho completo, princípio, meio e fim, para que eu conecte, entenda, lembre. 

E é, de fato, uma delícia conseguir me entregar ao que, de alguma forma, se propõe novo em meus dias. Reconstrução.

E estar carregando a consciência comigo é um puta diferencial na maneira que consigo encarar todas as perdas (e ganhos). Me reconstruindo pessoa inteira, de opiniões e exclamações, vou aprendendo mais de mim. Concordando comigo e, algumas vezes, me permitindo um novo olhar, um novo querer, um novo fazer.

Polianamente, é um privilégio imensurável poder olhar para mim, concordar ou discordar, seguir no mesmo caminho ou mudar o percurso, avaliar do mesmo jeito ou virar do avesso a opinião; sem juízo de valor, sem questionamentos te contestando.  Eu sou é eu mesma, muito e forte, mas há momentos em que sinto eu mesma fora do eixo e deslocada.

Isto tudo tanto me veio hoje, agora, assistindo, outra vez  ‘As Bicicletas de Bellevile’. Me lembrava que gostei  da animação e, principalmente da trilha sonora, ponto.

Pois, peguei algumas garrafinhas de Serra Malte por companhia e me dei de presente outra imersão nesta película sui generis. Misturando traços artesanais e artifícios tridimensionais, Sylvian Chomet apresenta  uma produção sui gêneris plasticamente, onde Champion é um garoto solitário que só se sente bem em cima de uma bicicleta. Percebendo sua aptidão, sua avó começa a incentivar seu treinamento, para fazê-lo um verdadeiro campeão e poder participar da Volta da França, principal competição ciclística do país.

E o mais gostoso, além da trama e da trilha, absolutamente incontestáveis, foi, devagar ir nomeando situações e acontecimentos.  Minha memória tem se mostrado muito fotográfica e afirmativa. Se me contam que fiz, me lembro que fiz; mas se ninguém me conta nada, fico virgem de novo... em cada esquina de meu caminho. Tenho que saber para lembrar.

Hoje, pela primeira vez (quase dez anos depois) consegui me lembrar antes de ver qualquer coisa. Me lembrei do nome da avó do ciclista, a dona Souza e do cachorro dele, o Bruno. Me lembrei do regime quase militar de treinamentos que ela impunha ao neto, do apito e da alimentação dele.

E isto, para mim, é gostoso! Sinto prazer e abro um puta sorriso no peito a cada passo de meu caminho, cada degrau de minha escada, sempre, há 10 anos, vivendo e aprendendo. Isto é ser poliana. A minúscula!

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

a árvore da vida


A pegada existencialista em minhas duas últimas incursões ao cinema está, ainda, me tirando o fôlego.

A primeira incursão foi 'Melancolia', sobre o qual já andei passeando palavras por aqui. Intenso, dolorido e belo.

A escolha da vez foi 'A Árvore da Vida'. Filme igualmente belo e tocante, mas, este, absolutamente questionador.

O filme evidencia e realça a beleza do cosmos e das leis naturais confrontando-nas com nossas dores e seu permanente questionamento. Parece nos mostrar todo o tempo o quão maiores e acima de nós estão as leis que regem o universo. A força e o poder inexorável da natureza. O que é o humano perto do universo? A força das leis naturais. Da vida. A Árvore da Vida.

Até mesmo a câmera, delicada e intensamente, reafirma a natureza em cada pedaço de nós e de nossas vidas nos ângulos e quadros escolhidos.

E assim, parece nos mostrar que cada um de nós é deus. A natureza, suas leis, o homem, o cosmos, TUDO e TODOS, absolutamente sublimes, autônomos e paradoxal e maravilhosamente coodependentes.

A minha árvore da vida
bem cuidada, com cerveja!
É, ainda, um questionamento muito forte de toda e qualquer dor humana. Toda e qualquer. Na extensão, na razão ou sem razão de ser. Qual o papel deste que chamamos deus diante da inexorabilidade do sofrer à condição humana?

É um filme poesia, mergulhado também em filosofia. Delicado e intenso!

Pessoalmente, tive mostras fortes das forças sublimes acima de nós, humanos, demasiado humanos. E, paradoxalmente, o quanto cada um de nós guarda das leis do universo, de deus.

Quase morta, gravemente hospitalizada, me foi plantada uma árvore da vida. Diante das leis do universo e de meu corpo universo, acordei de tudo e minha vitalidade acordada cresceu e se multiplicou intensamente, reafirmando as leis da natureza cá comigo e multiplicando a minha já inesgotável vontade de pulso, latejante no meu peito-coração!

                Porque a minha Árvore da Vida cresce dentro de mim.


terça-feira, 19 de setembro de 2017

afetos que me habitam


Venho tendo saborosas evidências que, uma das coisas que mais valorizo desde sempre e cultivo com esmero, tem um valor imensurável na vida da gente!  Pessoas e relações nos presenteiam, com atenção, as emoções cotidianas, quando bem cultivadas e ‘alimentadas’. É uma minha velha teoria das relações em via de mão dupla. O que vai, tem volta. 

Se você é dedicado a pessoas e afetos ao redor, se para o olhar nas peculiaridades de cada um, se dirige sua atenção, se você se empenha em provocar coisas boas no outro, em rir junto e dividir prazeres, terá, em algum momento, respostas parecidas. E gratuitas!

Venho tendo reiteradas provas de que habito já, com casa própria, este universo de trocas gratuitas, do gosto em provocar o bem no outro. Em meus repetidos cafés compartilhados virtualmente, construídos com esmero, no detalhe, e fotografados, percebo claramente que muitos afetos habitam meu ritual cotidiano favorito.  

Preparando tudo hoje, com a ajuda (descoordenada e desorientada)  de meu filho, para um café especial porque adornado com um ‘adereço’ adicional, vi que trago sempre amigos do peito ali comigo, em constante revezamento e em sabores e aromas diversos e requintados! Hoje era o dia de (outra) peça-presente de meu quebra-cabeças do paladar e do afeto, tudo junto e misturado. Era um chocolate especial para harmonizar com  café, o personagem do dia.

Foi com Alfredo e Kelly que tomei (tomamos, eu e o Lourenço) meu café hoje. Confesso que o Lourenço ficou mais no chocolate harmonizador, presente deles e eu no infalível trio: chocolate, café e água com gás. E este casal de amigos se fez presente em dose dupla, porque minha xícara de café pessoal, foi presente deles também.

O suporte de madeira para pães, qual um original sousplat retangular, me veio das mãos (literalmente, porque originário de um processo artesanal) dos queridos amigos (e afilhados) Magnim e Lud, e já vem saborosamente compondo meus rituais há algum tempo, fazendo história em minha mesa e cafés compartilhados!

E também, e por fim, conosco à mesa, meus tios Marta e José Luís, que me trouxeram do Pico da Bandeira, dia desses, um ingrediente especial. Nada menos que o protagonista destes rituais compartilhados: Um café do alto da serra do Caparaó, por algumas seguidas vezes eleito o melhor do Brasil (fácil notar porque)!

E já se revezaram tantos amigos e afetos ali à mesa comigo. Em cafés, em instrumentos para saboreá-lo, em prazeres outros que torno uma espécie de marca identitária, como a pimenta. A mensagem dos amigos que fica comigo é dividida em três, como já andei decifrando por aqui mesmo, pelo universo da Louca: 1 Eu te conheço; 2 Sei o que te faz bem; 3 quero te fazer bem também!

E carrego estes prazeres-presentes comigo, muitas vezes, com trilha sonora. Estes mesmos amigos, ou outros, sabem também como a música é um meu tijolo, alicerce de prazer e com ela me colorem o cenário! Saboreio, portanto, rituais e prazeres alimentados por eles e compostos ainda por trilhas sonoras personalizadas. Músicas escolhidas ou indicadas ou ouvidas junto, deles para mim, ou minhas por eles ou minhas para eles. Com estes mesmos amigos ou com outros.

Meus cafés, como outros prazeres e gostos divididos entre amigos, apesar de integrarem um meu ritual ‘solitário’, são densamente habitados por muitos e compõem, sobretudo, afetos compartilhados com aroma, paladar e trilha sonora! Um brinde cafeinado! Com açúcar e com afeto!

terça-feira, 12 de setembro de 2017

saudades 'rosa' do peito coração



O senhor... mire veja, o sertão é, na verdade, longe das lonjuras que o senhor imagina porque o sertão é dentro de nós e está, assim, em toda parte, é do tamanho do mundo. Sertão é o sozinho.

A história do jagunço Riobaldo é a história do inteiro do mundo e é nesta grandeza plenitude que Grande Sertão: Veredas se faz uma obra filosófica romanceada. Ainda por cima de tudo, lírica de não caber na emoção da gente e não saber como lidar com aquelas palavras todas de prosa com o mais que humano dentro do peito-coração de cada um que lê e se transfere pr’aquele sertão e suas histórias do dentro da gente.

Hoje, lendo da transposição do texto Roseano, para o teatro, pela diretora Bia Lessa em terras de São Paulo, tudo o que eu mais desejei, com toda a força da querência que carrego comigo no coração entranhado no peito, foi estar por aquelas paragens e ver este trabalho com meus próprios olhos que deus me deu. 

Porque o sertão é universal e é pessoal. É do mundo todo, mas é íntimo. Particular, de cada qual. Meu sertão não conversa com o seu e ninguém fala a língua dele. 

O sertão é de todos e o sertão é de cada um. O sertão é isto. É o diabo na rua, no meio do redemoinho.

sábado, 2 de setembro de 2017

aromatizado no afeto



Tomando café dia desses, em um meu delicioso e enriquecido ritual, viajei na dimensão profunda que podemos semear e cultivar, de afeto e gentileza em nossos dias. De frente para a mesa, cuidadosamente posta e adornada no detalhe, tive ali, diante de meus olhos, alguns pedaços reflexos do maior bem que cultivo em minha vida. Pessoas. Ao redor ou por vir. 

Compondo o quadro perfeito do ritual do café, já que hoje era o dia definido para experimentar a iguaria exótica do Café de Jacu, peças e pedaços de afeto, caros ao meu coração e gratuitos na oferta e intenção.

Curtindo um mise en place, e montando, portanto, com capricho, a mesa, rica nos detalhes, vi que trazia ali comigo, me acompanhando naquele momento, amigos que, através de gentileza gratuita, se fizeram presentes em um meu momento particular, absolutamente personalizado. Meu quebra cabeças identitário tem raiz forte aqui, porque eu sou mais eu mesma na mesa de café, que em qualquer outro canto.

Compondo a base (literalmente) de minha armação ritual, se fazendo de suporte para pães, biscoitos, torradas e queijo, uma tábua de pão, presente de amigo do coração!

Como a minha paixão por café e a composição de cenários para desfrute deste prazer são nuances públicas (literalmente, porque frequentemente divulgadas via fotos em redes sociais e em textos por aqui, desta mesma louca que agora vos fala) de minha personalidade, amigos têm tratado de compor meu ritual com peças absolutamente alinhadas a este prazer cotidiano.

Logo atrás do suporte para pães, embaixo de um filtro de tecido para cafés, uma xícara-presente de doce casal de amigos. Peça a que meu filho já deu meu nome. Todos os dias, olha para a xícara e imediatamente dispara, ‘café mamãe’. Já sou eu.

Por fim, a legenda do Jacu. É uma outra peça do afeto e carinho que me compõe os dias e as relações, desde sempre. Minha mãe, que esteve recentemente no Peru, foi lá apresentada a esta iguaria e a sua história. Kopi Luwak, considerado como o mais gostoso e mais caro café do mundo, tem um processo de ‘cultivo’ bem peculiar, para usar de um eufemismo. Os grãos passam por um processo muito especial de preparação, que fornece aroma e sabor únicos à bebida: antes de serem torrados, eles são ingeridos e — acreditem se quiserem — processados pelo estômago e intestino de pequenos mamíferos conhecidos como civetas (quatis) ou jacus, a depender da geografia dos bichos em processo digestivo. Os grãos usados para preparar o café mais caro do mundo são, necessariamente, expelidos nas fezes do bicho antes de irem para as prateleiras.
Europa e Ásia afora, custa cerca de US$ 500,00 o kilo. Isto mesmo, quinhentos dólares! Em terras de sudamérica, custou 700 soles (o equivalente em reais).

Para fechar este ritual com um saboroso brinde à amizade, monto o quebra cabeças das peças que compõe esta imagem, por trás do que é visível. Muito além do café e todos os acessórios ganhos estão o compartilhamento de uma identidade entre amigos próximos. Dos presentes ganhos, ficam três mensagens: eu conheço você, sei o que te faz bem e quero te fazer bem também!

Um dos ensinamentos de minha mãe que guardo comigo cotidianamente, para a vida, é que dar presente é, de alguma forma, uma forma de nos fazer presentes na vida de quem amamos ou queremos bem, simplesmente. Pois, a intenção de me fazer bem é visivelmente declarada, potencializada, nestes casos, com um sabor cafeinado inigualável! Fica em mim a gratidão sincera pelo sentimento e a alegria das amizades bem regadas vida afora. Este café tem aroma de sentimento.

Meu brinde ‘cafeinado’, derramando afeto e minha absoluta consciência que meu presente mais forte são as pessoas por trás destas gentilezas!