a louca da casa é a imaginação. são estes devaneios autônomos que nos tomam. todos os pedaços de pensamento que ganham vida própria e deixamos crescer indefinidamente. as possibilidades. os personagens. as opiniões inflamadas. os outros. a louca da casa é um livro da rosa montero que me despertou a vontade de escrever sobre tudo e sobre qualquer coisa. a louca da casa é o diabo na rua, no meio do redemoinho.
Translate
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
meu quebra cabeças de vida
domingo, 25 de setembro de 2011
memória e identidade
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
para sempre MEU, caio f. (again, always!)
Porque como nos conta Paula Dipp de sua relação com ele, também considero as coisas que escolhemos para enxergar neste mundo, muito parecidas. E no meu caso, Paula, adiciono que além de enxergarmos as mesmas coisas, enxergamos de uma maneira, frequentemente, muito igual.
A identidade eloquente em muitas, várias esquinas disto que chamamos vida; a ‘parecência’ nas ações, em muito do jeito de ser, de pensar, de agir, dos gostos, desgostos, paixões, tudo isto vai ficando muito forte e evidente, com o virar das páginas. E me revira por dentro. Porque é no detalhe. A paixão pela palavra escrita, a pulsão, compulsão por escrever sobre tudo e qualquer coisa em qualquer hora, qualquer lugar é um pedaço forte e grande desta identidade. É, sim, sua raiz que passa também pela música, jazz; pelo modus operandi de suas amizades vida afora, levando amigos a amigos e fazendo deles sua família fora de casa. Por um forte hábito de 'neologizações', adaptando a língua ao modo como sentimos e vivemos, substantivando verbos, verbalizando nomes, adverbiando ambos. A forte mistura de línguas. Português e Inglês, entre outras, se relacionam profundamente em seus textos, se confundem ao sabor de uma eloquência e expressividade únicas e originais, em sentenças, textos. São palavras de todas as etnias que copulam e produzem um sentido natural e intenso em 'nosotros' que o lemos ou que d'alguma maneira submergimos nesta loucura intensa que ele descreve. Ainda pelo 'virginianismo', no aniversário e no 'modus vivendi'. Por detalhes triviais como elencar trilhas-sonoras para fatos de sua vida e gostar de ler o que escreve em voz alta. Alguma voz em meu peito segue gritando, full time, durante a leitura: Caraca, eu também!
A produção de Caio, seus textos, suas crônicas, suas cartas dão a permanente impressão d'ele fazer da língua seu playground particular. Não há gramática ou regra que o explique. Ele aplica as regras a seu favor em todo um lexico seu. E eu sinto que sou fluente em sua língua particular e posso através dela, também, contar meus dia; meus amores, todos; tropeços, alguns; minha vida.
sábado, 17 de setembro de 2011
intensa, saborosa, desmedida...
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
desconstrução de sequelas
sábado, 10 de setembro de 2011
de encontros, bem querência e afinidades
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
moto contínuo
domingo, 4 de setembro de 2011
kanimambo
a árvore da vida
A pegada existencialista em minhas duas últimas incursões ao cinema está, ainda, me tirando o folêgo.
A minha árvore da vida |
bem cuidada, com cerveja! |
Pessoalmente, tive mostras fortes das forças sublimes acima de nós, humanos, demasiado humanos. E, paradoxalmente, o quanto cada um de nós guarda das leis do universo, de deus.
Quase morta, gravemente hospitalizada, me foi plantada uma árvore da vida. Diante das leis do universo e de meu corpo universo, acordei de tudo e minha vitalidade acordada cresceu e se multiplicou intensamente, reafirmando as leis da natureza cá comigo e multiplicando a minha já inesgotável vontade de pulso, latejante no meu peito-coração!